Seis anos de muita história para contar...
Foram três dias vivenciando momentos que me fizeram e fazem pensar e repensar muitas coisas em minha vida. Tive a oportunidade de começar a enxergar o mundo por um viés diferente daquele que eu havia percebido até então. A perspectiva do Sagrado estava se apossando de modo diferente do meu interior. Foram palestras, partilhas, vigílias, missas, brincadeiras, momentos de riso e descontração (abro parêntese para destacar que no quarto no qual eu estava fui o único que se deitou na cama e ela desmontou comigo fazendo um enorme barulho e causando muitas gargalhadas)...
De lá para cá várias coisas aconteceram. O meu processo de amadurecimento está se fazendo e não me faltam oportunidades de expressar a minha gratidão. Foram trabalhos como garçom em chás beneficentes, confecção de documentos para o Grupo, atuação no ministério de pregação, participação em encenações da Paixão de Cristo, arrecadações de alimentos, leituras nas Missas, participação em equipes de trabalho dos últimos acampamentos/encontros, muitos terços rezados, venda de rifas e bingos, participação em vigílias, as diversas dificuldades encontradas e que estão sendo superadas ao longo dessa pandemia, e por aí vai...
Não sei bem como descrever, mas em cada oportunidade de servir vejo um meio de crescimento interior, parece que ao invés de “retribuir” todo o amor e carinho passados a mim naqueles três dias, essas ocasiões acabam se transformando em uma forma de receber novamente tudo isso e muito mais.
Eu poderia escolher muitas imagens para ilustrar esse texto, mas resolvi colocar esta, da janela do meu quarto. Sinceramente, não faço a mínima ideia de quem foi que escreveu essas letras: “15º Escalada”, “EkiAlavanca” e “Sempre mais perto de Deus”, assim como não conheço bem diversas pessoas que foram responsáveis para que esse encontro ocorresse, mas elas me são importantes para relembrar todos os dias a meta que cada um deve sempre ter e que está bem representada em nosso grito de guerra: “Sempre mais perto de Deus, Nunca mais longe de Deus”. O letreiro em minha janela já se encontra um pouco borrado, porém eu meu coração a chama acendida continua a me aquecer e, com a Graça de Deus, jamais se apagará.
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