::Escritos do MHLima:: Escrevendo algumas ideias...

não é uma questão de inteligência há sempre diversidade de referência incontável não deixa de ser a incidência separar tudo é uma grande ciência está além da mera subsistência um caminho com frequente divergência selecionar a correta influência construção da verdadeira consciência não se moldar em qualquer tendência constituir uma autêntica competência superar qualquer forma de dependência bem alimentar a própria persistência do erro pode haver recorrência não há motivos para demência gerar aperfeiçoamento com paciência  manter-se em constante insistência amadurecimento com urgência buscar a autotranscendência aceitar que não há autossuficiência é necessária à mútua dependência bem lidar com a própria interdependência  colocar a interioridade em precedência no coração encontrar uma nova ardência  praticar uma verdadeira prudência se afastar de toda a ingerência contar com a Divina Providência  de encontro com a própria essência

Há uma vocação ardendo no coração, questões constantemente vêm e vão. Em silêncio uma indispensável oração, a interioridade em sincera construção. Momentos de profunda introspecção, o caos precisa de alguma concisão. Olhos para o alto com grande pretensão, naquele que é Eterno está a resolução. Dúvidas em incessante profusão, o indivíduo busca a real maturação. O joio e o trigo em oposição, necessário é realizar a seleção. O modelo de santidade traz admiração, pretexto para grande inspiração. Recorrente é a justa inquietação, as circunstâncias cobram decisão. Cabe sempre uma autêntica decisão, é indispensável manter a compaixão. Das carências é preciso emancipação, o homem velho agir não pode mais não.

Aquietar o coração, aceitar a situação,  silenciar a confusão, buscar a retidão. Afastar o ladrão, maturar a decisão, fomentar a gratidão, aumentar a compaixão. Esquentar o tição, tolerar a questão, contemplar a criação, mudar a percepção. Evitar o charlatão,  amar a solidão, preconizar a oração, resguardar a Salvação. Atender o anfitrião, lapidar a vocação, criar a emancipação, vivenciar a missão.

em constante discernimento tentando lidar com cada momento ao dever buscando o pleno cumprimento me fortalecendo pelo conhecimento é confuso lidar com cada sentimento por vezes não encontro alento  cercado pelo constrangimento nem sempre maduro está o entendimento há dias que tudo parece tormento não sei reagir a esse movimento uma realidade em fragmento é difícil dar um bom consentimento falta muito autoconhecimento o desejo de amadurecimento sustento para mudança a dor é bom alimento é necessário um profundo saneamento por vezes procuro o isolamento me deixar ser tocado pelo vento sentindo o meu real pertencimento percebendo o verdadeiro acolhimento em alguns casos transborda um lamento de transformação me vejo sedento um ânimo novamente fomento na própria conversão cabe ser violento

comigo mesmo em conflito me sinto preso a um circuito um caso realmente esquisito algo se encontra inaudito por vezes leva a ficar aflito no interior há muito atrito é como se eu vivesse em um mito por vezes agindo bem contrito com muito de mim ainda restrito mesmo almejando o infinito parece que estou preso ao finito um caso realmente bem estrito

Mesmo quando tudo está a ocorrer, parece que nada há de se dizer. Nem sempre existe algo para oferecer, cabe apenas esperar e amadurecer. Não é preciso a realidade distorcer, isso os demais estão sempre a fazer. Algo não é possível compreender, no tempo certo tudo há de se esclarecer. O desejo é de logo transcender, mas pular etapas não pode ocorrer. É importante a si mesmo acolher, se aceitar sem se constranger. São muitas as imperfeições por aparecer, não há tempo para simplesmente ceder. A metamorfose clama para prevalecer, cabe ao indivíduo retamente proceder. Com Cristo é preciso na cruz morrer, no terceiro dia por meio d'Ele reaparecer. O processo não é possível subverter, cada etapa se deve bem viver.

Procuramos no externo, tudo aquilo que é interno. Esse erro não é moderno, já dizia o filósofo em seu inverno. A disciplina é preciso reencontrar, não se permitir pelo supérfluo moldar. Em meio ao silêncio o essencial buscar, a frequente mesmice há de nós matar. Não se pode permitir ser um inferno, o plantado agora germina no Eterno. Dos medos não cabe ser subalterno, é tempo de construir o homem hodierno. Com o pouco se descontentar, há um Deus que quer muito ofertar. Com nova visão o passado revisitar, em Cristo tudo está por se consolidar.

aceitar o que não se pode mudar sobre o outro aprender a silenciar a si mesmo constantemente moldar à própria mediocridade não se contentar os vícios analisar e superar tomar cuidado para não se enganar aos poucos os detalhes transformar nos erros não se acostumar lutar, trabalhar e descansar pelo melhor verdadeiramente lutar com a escassez de si não se regozijar a cada pequena vitória rejubilar