A morte está sempre presente em nosso cotidiano, ainda que passe despercebida aos nossos olhos. Estamos, constantemente, sendo bombardeado pela mídia com caso de indivíduos que vieram a falecer por motivos trágicos ou mesmo por causas naturais. O desastre de Brumadinho, pessoas que entram em escolas e matam estudantes e funcionários, policiais – militares ou não – cometendo diversos abusos de poder, roubos seguidos de assassinatos, e por aí vai... Mas, infelizmente, tudo isso já virou rotina, entra no esquecimento e, no geral, vira estatística. Estatística são números. Números não tem sentimentos e geralmente nem permitem reflexões aprofundadas se não nos debruçarmos sobre eles. “Sobe para 225 o número de mortos identificados no desastre da Vale em Brumadinho”, diz o G1. “Tragédia da boate Kiss, que matou 242 pessoas”, lembra o Correio Braziliense. “Em 2015, rompimento da barragem em Mariana matou 19 pessoas”, ressalta o R7. “Com 63.880 vítimas, Brasil bate recorde de mort...